quinta-feira, 30 de junho de 2011

SERÁ QUE TAMBÉM, TEMOS QUE FAZER ISSO, EM NOSSA CIDADE!

O outdoor colocado na rua Olívio Domingos Brugnago, no bairro Vila Nova, em Jaraguá do Sul (SC), demonstra a indignação sobre a proposta de aumento do número de vereadores na Câmara.


Na Ilha da Figueira, bairro de Jaraguá do Sul, foi colocado o outdoor abaixo:

E finalmente...
 
 

terça-feira, 28 de junho de 2011

ECONOMISTA GUSTAVO MAIA GOMES PEDE RENÚNCIA DE JOÃO DA COSTA - PREFEITO DO RECIFE

Recife, 28 de junho de 2011

Em artigo, economista Gustavo Maia Gomes pede renúncia de João da Costa

Do Jornal do Commercio, Opinião, 28/06/2011
Adeus, prefeito
Gustavo Maia Gomes
gustavomaiagomes@terra.com.br
Tenho meio século de residência no Recife, onde nasci. Mesmo quando vivi em outros lugares, jamais fiquei dois anos sem vir à minha terra, andar em suas calçadas, dirigir em suas ruas, conviver com suas chuvas. Afirmo, com a autoridade que me conferem o tempo e as andanças, que nunca presenciei um caos urbano igual ao que estamos vivendo hoje, aqui. Pela sua responsabilidade nisso, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Buracos não proliferam devido às chuvas, ou por praticarem sexo sem camisinha, eles se multiplicam graças à falta de conservação e manutenção dos revestimentos que cobrem as ruas. Também chove no resto do mundo, sem as consequências nefastas alegadas pelas autoridades locais. Pela transformação desta cidade naquela com o maior número de buracos por metro quadrado do Brasil, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Entre abril e setembro, chove muito no Recife. Não é de hoje, sempre foi assim, nem está se tornando pior. Mas isso, até poucos anos, não implicava em desastre. Se, em vez de buracos, tivéssemos ruas transitáveis, houvesse sinalização adequada e galerias pluviais limpas, não precisaríamos sofrer esses vexames diários. Pelas casas desnecessariamente inundadas e pelo nó cego em que se transforma o trânsito ao menor sinal de chuva, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Num exemplo clássico de “desencontro geopolítico”, George W. Bush, o fatídico ex-presidente americano, demorou muito para visitar Nova Orleans, depois do furacão Katrina, que arrasou a cidade, em 2005. Mas terminou indo. Aqui ocorreu o contrário, o alcaide viajou para o outro lado do mundo no momento em que mais se necessitava dele. Por ter desaparecido quando a cidade afundava em chuvas, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Pedestres ou cadeirantes somos todos nós. Uns e outros, em algum momento do dia, utilizamos as calçadas. Ou, melhor, calçadas elas seriam, se calçadas fossem, como não o são, melhor seria chamá-las descalçadas. (Dizer que a manutenção das calçadas é responsabilidade dos proprietários não ajuda nada, seria o mesmo que resolver o problema dos buracos transformando-os em bens de utilidade pública, intocáveis.) Pelas imprestáveis calçadas deste burgo, que nos expõem a permanentes desconfortos e perigos, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Exercer as prerrogativas do cargo é uma coisa, transformar a atividade administrativa num falso conflito político – João não é mais João – é outra. Por ficar criando e cultivando brigas infantis, em vez de administrar a cidade, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Talvez toda essa inoperância seja devida a notórios problemas de saúde, felizmente, já superados. Se assim for, o prefeito merece nossa compreensão: prometemos não exigir que, após sua renúncia, ele tenha casa em rua que vire açude ao simples anúncio da chuva, nem que passe dois meses dirigindo diariamente seu próprio carro nesta cidade que sua administração está tornando inabitável, intransitável, insuportável. Para preservar sua saúde e restaurar nossa paciência, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Gustavo Maia Gomes é economista e escritor
Postado por Priscila Krause às 11:22:33

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A CARTA

Nestes tempos em que pais incentivam bullying, não aceitam notas, questionam e ameaçam professores, passam a mão na cabeça de filhos atropeladores, brigões, marginais, frutos amargos de um tempo sem qualquer noção de limites, semeando uma sociedade que não valoriza a vida:
 
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CARTA DE ABRAHAN LINCOLN  AO PROFESSOR DO SEU FILHO:
 
"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."
Abraham Lincoln, 1830