terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Recarregador de gadgets gerido à água está prestes a chegar ao mercado

Powertrekk é um sistema de recarga de gadgets de pequeno tamanho, como smartphones, câmeras e outros que utilizem conexões USB e mini USB. O projeto, apresentado inicialmente na CES 2012, é bastante simples e simultaneamente impressionante. O dispositivo utiliza somente água para prover energia aos aparelhos.
Powertrekk (Foto: Divulgação)Powertrekk (Foto: Divulgação)
Em seu interior está presente uma câmara na qual o usuário deve adicionar uma pequena quantidade de água. Esta, ao passar pelo PowerPukk (peça preenchida com silicato de sódio), e pelo Proton Exchange Membrane (que funciona como um sistema de reação do tipo anodo-catodo), tem suas porções de oxigênio e hidrogênio da molécula separadas. É o hidrogênio livre que funciona como combustível para a recarga de eletrônicos.
O resultado é a geração de 1500 mA por hora e interação verde com o meio ambiente, já que a peça PowerPukk, mesmo tendo vida útil de apenas uma recarga, pode ser descartada sem prejuízos ao planeta devido ao material usado em sua composição.
Interior do aparelho (Foto: Divulgação)Interior do aparelho (Foto: Divulgação)
Powertrekk é um produto com perfil ecologicamente correto que deve agradar aqueles preocupados em dar sua ajudinha ao planeta. Contudo, como grande parte dos itens que seguem esse tipo de premissa, o recarregador sustentável será lançado com um preço um pouco elevado: US$ 229 (cerca de R$ 400), mais US$ 12 (aproximadamente R$ 21) por cada PowerPukk. O lançamento está previsto para maio de 2012.

Via Slash Gear
O TechTudo apoia o Brasil Sem Vírus, movimento que dissemina práticas de segurança e distribui antivírus gratuitamente. Estima-se que 80% dos brasileiros já estiveram com os computadores ameaçados por vírus e ataques de hackers. Você pode ajudar sua rede de amigos enviando uma vacina para eles. Seja voluntário!

ARTIGO DE LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO.

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.  
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB  é a pura e suprema banalização do sexo. 
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Luis Fernando Veríssimo  É cronista e escritor brasileiro
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos [WINDOWS-1252?]“heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB  é a realidade em busca do IBOPE.  

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um [WINDOWS-1252?]“zoológico humano [WINDOWS-1252?]divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. 

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. 

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.  

Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia. 

Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). 

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. 

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o [WINDOWS-1252?]“escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. 

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores) 

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.
 Esta crônica está sendo divulgada pela internet a milhões de e-mails.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lições do caso Rafinha Bastos


No dia a dia, vários profissionais perdem o emprego por assumirem posturas que entram em conflito com a política ou os interesses da empresa em que atuam

O caso ocorrido com o humorista Rafinha Bastos, apresentador do programa CQC, na Rede Bandeirantes, provocou um tremendo mal estar na direção da emissora. Tamanha saia justa causou a demissão do funcionário, que - popular no Twitter e em outras redes sociais - tem postado comentários nada lisonjeiros. Conforme notícias publicadas na mídia, seu perfil ácido já vinha incomodando seus colegas de bancada, assim como altos executivos da empresa.
Apesar da menor repercussão, já ouvi diversos casos de funcionários que perderam seus empregos, foram preteridos a promoções, queimaram sua imagem, ficaram estigmatizados ou criaram um perfil não condizente com o cargo que ocupam. Em geral não tão famosos, muitas vezes não têm tempo ou chance de explicarem as causas de seus comentários infelizes. Creio que consiga classificá-los conforme seu momento de carreira.
rafinha
Foto: divulgação

Os inexperientes
: estagiários e principalmente trainees confundem processos seletivos rigorosos com o dia-a-dia da empresa. Exigidos ao máximo durante a contratação, costumam chegar de salto alto aos departamentos. Comentários sobre viagens de intercâmbio, diplomas de universidades de primeira linha e domínios de vários idiomas devem ser comentados somente quando solicitados.
Os recém-chegados: comum em funcionários que passaram longos períodos em outras instituições, os quais têm sempre na ponta da língua a ladainha: "na empresa em que eu trabalhava fazíamos assim ou assado". Interessante nas primeiras vezes ou quando bem aplicados, tornam-se motivo de chacota entre seus pares. A pergunta que paira no ar: - se era tão bom por lá, porque decidiu sair?
Os muito experientes: este perfil é ainda comum em empresas mais conservadoras. Apesar de contrabalancearem uma reunião ou projeto, podem se tornar uma pedra no caminho, colocando obstáculos às novas ideias através de comentários como: "já fizemos algo parecido na gestão passada ou acredito que não vai dar certo". Se este for seu perfil, não se surpreenda se não for convidado para reuniões importantes.
Os high performers: constituído pelos funcionários mais bem avaliados em suas funções, seja por mérito, relacionamento ou ambos. Sua autoconfiança extrapola os limites de sua estação de trabalho, atingindo subordinados, pares e muitas vezes clientes e fornecedores. Vale salientar que em épocas de mercado aquecido, fusões e aquisições, seu desempenho pode ser posto à prova, questionado, ou até mesmo colocado a escanteio.
Os fofoqueiros: sua baia costuma ser ponto de encontro, além de ir com frequência acima do habitual ao café da empresa. Utiliza seu relacionamento para realizar seu trabalho ou ajudar os mais próximos. Não obstante uma ferramenta poderosa quando bem utilizada, vale o ditado: "o peixe morre pela boca".
Em suma, em épocas de longas jornadas, creio que ninguém conseguiria falar somente o estritamente necessário, evitando comentários com duplo sentido ou alguma conotação negativa. O problema começa a ficar mais grave quando você é associado a algum dos perfis acima, potencializando os comentários proferidos. Apesar de não serem divulgados em rede nacional, podem ficar gravados no subconsciente de subordinados, colegas e superiores, comprometendo sua imagem, carreira e lugar de destaque no lado esquerdo do chefe.
 

quinta-feira, 30 de junho de 2011

SERÁ QUE TAMBÉM, TEMOS QUE FAZER ISSO, EM NOSSA CIDADE!

O outdoor colocado na rua Olívio Domingos Brugnago, no bairro Vila Nova, em Jaraguá do Sul (SC), demonstra a indignação sobre a proposta de aumento do número de vereadores na Câmara.


Na Ilha da Figueira, bairro de Jaraguá do Sul, foi colocado o outdoor abaixo:

E finalmente...
 
 

terça-feira, 28 de junho de 2011

ECONOMISTA GUSTAVO MAIA GOMES PEDE RENÚNCIA DE JOÃO DA COSTA - PREFEITO DO RECIFE

Recife, 28 de junho de 2011

Em artigo, economista Gustavo Maia Gomes pede renúncia de João da Costa

Do Jornal do Commercio, Opinião, 28/06/2011
Adeus, prefeito
Gustavo Maia Gomes
gustavomaiagomes@terra.com.br
Tenho meio século de residência no Recife, onde nasci. Mesmo quando vivi em outros lugares, jamais fiquei dois anos sem vir à minha terra, andar em suas calçadas, dirigir em suas ruas, conviver com suas chuvas. Afirmo, com a autoridade que me conferem o tempo e as andanças, que nunca presenciei um caos urbano igual ao que estamos vivendo hoje, aqui. Pela sua responsabilidade nisso, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Buracos não proliferam devido às chuvas, ou por praticarem sexo sem camisinha, eles se multiplicam graças à falta de conservação e manutenção dos revestimentos que cobrem as ruas. Também chove no resto do mundo, sem as consequências nefastas alegadas pelas autoridades locais. Pela transformação desta cidade naquela com o maior número de buracos por metro quadrado do Brasil, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Entre abril e setembro, chove muito no Recife. Não é de hoje, sempre foi assim, nem está se tornando pior. Mas isso, até poucos anos, não implicava em desastre. Se, em vez de buracos, tivéssemos ruas transitáveis, houvesse sinalização adequada e galerias pluviais limpas, não precisaríamos sofrer esses vexames diários. Pelas casas desnecessariamente inundadas e pelo nó cego em que se transforma o trânsito ao menor sinal de chuva, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Num exemplo clássico de “desencontro geopolítico”, George W. Bush, o fatídico ex-presidente americano, demorou muito para visitar Nova Orleans, depois do furacão Katrina, que arrasou a cidade, em 2005. Mas terminou indo. Aqui ocorreu o contrário, o alcaide viajou para o outro lado do mundo no momento em que mais se necessitava dele. Por ter desaparecido quando a cidade afundava em chuvas, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Pedestres ou cadeirantes somos todos nós. Uns e outros, em algum momento do dia, utilizamos as calçadas. Ou, melhor, calçadas elas seriam, se calçadas fossem, como não o são, melhor seria chamá-las descalçadas. (Dizer que a manutenção das calçadas é responsabilidade dos proprietários não ajuda nada, seria o mesmo que resolver o problema dos buracos transformando-os em bens de utilidade pública, intocáveis.) Pelas imprestáveis calçadas deste burgo, que nos expõem a permanentes desconfortos e perigos, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Exercer as prerrogativas do cargo é uma coisa, transformar a atividade administrativa num falso conflito político – João não é mais João – é outra. Por ficar criando e cultivando brigas infantis, em vez de administrar a cidade, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Talvez toda essa inoperância seja devida a notórios problemas de saúde, felizmente, já superados. Se assim for, o prefeito merece nossa compreensão: prometemos não exigir que, após sua renúncia, ele tenha casa em rua que vire açude ao simples anúncio da chuva, nem que passe dois meses dirigindo diariamente seu próprio carro nesta cidade que sua administração está tornando inabitável, intransitável, insuportável. Para preservar sua saúde e restaurar nossa paciência, o prefeito do Recife deveria renunciar.
Adeus, João da Costa.
Gustavo Maia Gomes é economista e escritor
Postado por Priscila Krause às 11:22:33

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A CARTA

Nestes tempos em que pais incentivam bullying, não aceitam notas, questionam e ameaçam professores, passam a mão na cabeça de filhos atropeladores, brigões, marginais, frutos amargos de um tempo sem qualquer noção de limites, semeando uma sociedade que não valoriza a vida:
 
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CARTA DE ABRAHAN LINCOLN  AO PROFESSOR DO SEU FILHO:
 
"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."
Abraham Lincoln, 1830